Não gosto, nunca gostei, de ler uma ou duas páginas antes de dormir.
Quando gosto realmente de um livro não sossego enquanto não fico a saber da história toda.
Adoro perder-me numa noite de leitura, a descobrir cada contorno da história e dos personagens.
Ora, como a rotina e o cansaço do dia-a-dia não se coadunam com isso, nas férias acabo por ter muito mais disponibilidade para esta atividade e por retirar da mesma muito mais prazer.
Este que vos trago li em Agosto, numa noite, na serra, no meio do nada. Adorei... Perdi-me e de repente já o tinha lido todo!
Não temos todos um fascínio pela possibilidade de viajar no tempo e perceber melhor quem somos?
Talvez nos encontremos por aí, mais vezes do que pensamos, nas esquinas do tempo...
"Quando Margarida chegou à Casa da Azenha teve aquela sensação, não desconhecida mas sempre inquietante, de já ter estado ali."
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