É na Terra Não é na Lua

Noutro dia perguntaram-me o que tinha achado do filme / documentário... Pois... Não achei! Quer dizer... achei, mas não pude confirmar até ao fim.

Não achei porque a meio a coisa "pifou" e o TAGV não conseguiu resolver.

Há nova sessão marcada para dia 18 mas, infelizmente (ou felizmente pois conto estar bem melhor) não estarei por cá.

De qualquer forma, e como ainda deu para ver mais de metade do filme, até estava a gostar e não concordo nada com a opinião do Arrumadinho acerca dos planos demorados e da especificidade do filme. Retrata a vida no Corvo, que é uma realidade bem específica. Planos demorados e acção bem lenta... o que acho que é essencial para que seja bem conseguido. Jamais um filme / documentário traduziria a sensação da vida no Corvo se decorresse em ritmo normal. A vida lá decorre a um ritmo que para nós - seres em constante correria pelas diversas solicitações do dia-a-dia - é difícil de imaginar. Esse ritmo não é mau, nem é bom. É apenas diferente daquilo a que estamos habituados e para nós é difícil chegarmos a ele (como acredito que para quem a ele está habituado fosse difícil adaptar-se à correria de Lisboa).
Acho que os planos demorados e o ritmo lento do filme cumprem muito bem a missão de nos obrigar a parar e a ser transportados para esse ritmo - para a vida no Corvo!

Outro ponto a favor é o facto de num filme / documentário como este haver lugar para uma boa risada de vez em quando. Tive pena de não ver até ao fim.