segunda-feira, 26 de março de 2012

A Lojinha do Arco

Este Sábado começou muito cedo - lá pelas 6h00 da matina e em direcção a Lisboa que chegavam a mummy (da Guiné) e o tio (de Angola) para passar uns dias por cá. Fomos num pé e viemos noutro... Às 14h00 estávamos de volta a Coimbra e como Mister Pepito não podia passar sem o seu golfe eu decidi ir dar uma voltinha pela Baixa... Tomei um café na reaberta Brasileira e por lá me deixei estar a ler* um pouco. Um ambiente agradável e uma decor muito clean! ;)





Depois do café tomado decidi percorrer a Baixa e ir até ao Quebra-Costas em busca de um presente original. Pensei dar um saltinho à Companhia Portuguesa e ver o que mais havia por ali pois é uma zona onde estão a surgir cada vez mais lojas tradicionais e com conceitos diferentes. Ao passar o Arco de Almedina encontrei a Lojinha do Arco. Uma loja muito, muito pequenina mas cheia de coisas giras e tudo feito à mão.
Apaixonei-me e entrei. Depois de ver tudinho e de me encantar com algumas coisas acabei por trazer a pulseira que estou a usar hoje...
Achei um verdadeiro mimo. :)


Depois de vista a lojinha e comprada a pulseira fiquei um pouco à conversa com a proprietária, que me explicou um bocadinho mais daquele projecto. Trata-se de um projecto de comércio tradicional que existe já há 3 anos (e eu nada... passava e nunca reparei!!!), em que tudo é feito à mão por 3 pessoas. Uma faz artigos em papel (estátuas, etc...). Estava por lá uma Torre da Universidade feita de papel bem gira. Outro trabalha a pele (cintos, carteiras e chapéus) e ela faz pinturas (pratos pintados, etc) e os trabalhos de malhas - tipo a minha pulseira, anéis e brincos.

Deixo-vos algumas fotos da Lojinha do Arco:







Gostei. E estou a usar a minha pulseirinha... ;)

Sábado à noite foi tempo de rumar a Miranda do Corvo para jantar com uns amigos na Quinta da Paiva e visitar a Loja do Sr. Falcão (outro sítio muito giro e que vos quero também apresentar)... Mas fica para depois que agora é hora de voltar ao trabalho. Chega de pausas.



* Já acabei o "À Rasca - Retrato de uma Geração" e não achei nada de especial. Mais do mesmo. Histórias de pessoas que lutam muito e não conseguem dar a volta. Histórias de um país burocrático e que não valoriza o que devia valorizar. Histórias de pessoas que lutam muito, dão muitas voltas e conseguem alcançar o que querem. Histórias de sucessos e insucessos, de sonhos realizados, alguns desfeitos e outros adiados. Relatos (alguns tocantes) do nosso país. Vidas difíceis sem perder a esperança e a vontade de trabalhar.
O livro está fixe, diz muitas verdades (muitas mesmo) e não acho que exagere a realidade, mas é só mais do mesmo. Daquilo que já sabemos. 
Agora passei para o "Não sou um serial killer" - estou colada!!!

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