Um operador de câmara e um técnico de som chegam ao Corvo em 2007, a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores. O Corvo é um grande rochedo de 6 quilómetros de comprimento por 4 de largura em pleno oceano Atlântico, com uma cratera de vulcão, e uma única vila habitada por 440 pessoas. Pouco a pouco, a pequena equipa de filmagens vai sendo aceite pela população da ilha, mais duas pessoas a juntar-se a uma civilização com quase 500 anos, cuja história é difícil reconstruir, tal é a falta de registos e memórias escritas. Filmado a um ritmo vertiginoso durante alguns anos, auto-produzido entre chegadas, partidas e regressos, «É na terra não é na Lua» é como um diário de bordo de um navio e transforma-se numa manta de retalhos de descobertas e experiências, acompanhando a vida quotidiana de uma civilização isolada no meio do oceano.
Ganhou o Golden Gate Award para melhor documentário e o 1º prémio no Bacifi. Passou por vários festivais internacionais e estreou em Portugal a 29 de Março. Criticado por muitos e aplaudido por outros tantos. Na altura não consegui ver e fiquei com pena.
Esta semana, quando fui ao TAGV tentar comprar os bilhetes para É Como Diz o Outro (que por sinal já não existiam) descobri que o TAGV o ía passar na próxima 2ªf pelas 21h30. Comprei logo o bilhete (4€).
Quem quiser aproveitar já sabe...
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